sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bunkers - O pânico de um Ataque Nuclear - Guerra Fria



Durante a Guerra Fria, o medo a sofrer ataques nucleares obcecou os governos de muitos países do mundo e também terminou afetando à população. Muitas famílias criam mais que provável que seu país fosse atacado com bombas atômicas e precisavam, para viver com tranqüilidade, saber que poderiam encontrar um refúgio no qual estariam a salvo enquanto tivesse níveis altos de radioatividade no exterior.



Surgiu assim o chamado fallout shelter, um lugar seguro e sólido, blindado com grossos muros de concreto, no qual armazenavam água, alimentos, móveis e todo tipo de utensílios necessários para manter seus ocupantes com vida a no mínimo durante duas semanas.



O Presidente Kennedy desenvolveu um programa para construir estas edificações destinadas, essencialmente, a proteger os altos servidores públicos do governo e a resguardar as instalações militares mais importantes. Também na Suíça edificaram uma extensa rede de fallout shelter com o objetivo de proteger e alimentar toda a população nacional durante longo tempo, após um ataque nuclear. A antiga União Soviética e outros países do bloco do Leste Europeu preocuparam-se também em desenhar estes refúgios e, frequentemente, aproveitaram os túneis do metrô para sua construção.



 
Em 1962 tornou-se muito popular um curioso manual de abrigos antibombas, escrito por Chuck West. A capa mostra uma imagem da típica família americana branca, vivendo "comodamente" em um fallout shelter após um ataque atômico.
 


O livro inclui numerosas fotografias nas quais tentava convencer o leitor da solidez e as comodidades que ele e sua família encontrariam nestes refúgios, enquanto esperavam o momento propício para poderem sair de novo ao mundo exterior.



Essa foto mostra alguns detalhes sobre a construção.




Mas, apesar da confiança que inspiravam estes locais, a verdade é que uma explosão nuclear poderia enterrar o refúgio sob toneladas de escombros, de maneira que as pessoas que tivessem utilizado estes abrigos não poderiam sair de seu interior. Existia também a possibilidade da construção ruir em consequência da bomba. Os abrigos eram capazes de resistir a chuva nuclear, mas não aos efeitos da explosão e a falta de ar puro.

3 comentários:

Tadeu disse...

Imaginem alguém com claustrofobia num lugar desse, 2 semanas num buraco e lá fora tudo destruido. loucura total...

Renato Pomber disse...

Tem uma matéria sobre um bunker ao lado da Casa Branca, foi desativado pq um jornalista descobriu e divulgou sua história, vale a pena ver...

Mugui disse...

Vlw pela dica, daqui uns dias vou colocar essa matéria...

Sempre q alguém quiser indicar uma matéria para o blog é só falar, postarei com o maior prazer...

Abração