segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uma breve história sobre as Metralhadoras




Metralhadora é o nome que se dá à arma de fogo automática que em pouco tempo dispara numerosos projeteis. Essa arma foi aperfeiçoadas no final do século XIX, e principalmente depois da Primeira Guerra Mundial, as metralhadoras foram dotadas de grande precisão até 2.000 metros e armam a infantaria, os carros blindados e os aviões. É umas das armas de infantaria mais usadas hoje. 

História e sua evolução: 

A partir da década de 1870, surgiu uma competição internacional para a criação de uma arma simples, barata, confiável e que disparasse mais de um tiro de rifle por vez, de forma automática. 

O engenheiro estadunidense John Gatling criou uma arma com essas especificações, e que posteriormente levou o seu nome, a metralhadora Sistema Gatling. 











A gatling possuía seis canos, cada um com uma agulha de percussão, e que giravam em torno de um eixo comum, acionadas manualmente por uma manivela. A metralhadora de Gatling alcançava uma taxa de disparo de até 200 tiros por minuto. Mas, apesar de ter feito muito sucesso, ela não era uma arma realmente automática, pois o atirador ainda precisava girar manualmente o conjunto. 




Entretanto, a maior prova do poderio das metralhadoras viria entre os anos de 1914 e 1918, na Primeira Guerra Mundial. A guerra foi marcada por ações lentas, por combates quase que exclusivamente entre trincheiras. 


 


Metralhadoras eram postas, camufladas, em posições estratégicas, na defesa das trincheiras. Isso gerou um longo e sangrento impasse, que terminou com 10 milhões de mortos e 40 milhões de feridos. 

A Segunda Guerra Mundial viu combates muito mais dinâmicos que aqueles da Primeira Guerra. E os exércitos agora precisavam de metralhadoras que acompanhassem esse dinamismo. Os EUA tinham uma metralhadora tipo SAW (Squad Automatic Weapon) desde a Primeira Guerra, o poderoso Browning M1918. 




Era um verdadeiro fuzil-metralhador, pois podia ser disparado do ombro do soldado em movimento. Inicialmente não dispunha de bipé e este fato, junto com o pequeno carregador e baixa cadência de fogo, o tornavam inferior aos desenhos de metralhadoras leves adotados no entre-guerras. Mesmo assim permaneceu em uso até a década de 60. 




Os alemães desenvolveram um as Maschinengewehr, cujo maior expoente é a famosa MG34. 




A MG 34 podia ser disparada de um bipé (para dar mais mobilidade), de um tripé (para dar um terreno mais firme) ou até à mão, em casos extremos. E ainda podia alternar de rajada automática para rajadas semi-automáticas. * 
 

As metralhadoras de defesa precisavam ser mais pesadas. Os alemães desenvolveram a MG42, inicialmente projetada para substituir a MG 34, acabou complementando-a. 




Em 1994 Stephen Ambrose fez uma pequena menção a este soldado em seu livro O Dia D. Alguns anos mais tarde este alemão escreveu suas memórias onde descreveu sua sensação ao utilizar a metralhadora sobre as incessantes levas de desembarque na praia. Seu nome era Hein Severloh. Disse ele: “Eu via a água espirrar para todo lado, onde minha metralhadora atingia, e via os soldados se atirarem no chão pelas redondezas. Logo eu vi os primeiros corpos balançando nas ondas da maré alta. Em pouco tempo, todos os americanos lá embaixo tinha sido atingidos”. 




A partir da década de 1930, um novo tipo de metralhadora surgiu nos arsenais ao redor do mundo: a metralhadora de mão, pistola-metralhadora ou submetralhadora. Os alemães criaram as revolucionárias Maschinenpistole, cujo maior expoente foi a MP-40 Schmeisser. 




Os EUA também tinham sua submetralhadora, a Colt Thompson M1. 




Criada para a polícia, e não para o exército, os gângsteres da época logo se interessaram por ela. A Thompson ficou imortalizada ao lado de figuras como Al Capone. E ainda ganhou o apelido de Tommy Gun. 




Em fins de 1944, os alemães apareceram no campo de batalha com uma surpresa: o casamento entre o fuzil e a metralhadora,o assim chamado fuzil de assalto. Um dos mais famoso fuzil de assalto é o americano Colt M16A2.




Quando as metralhadoras estilo Maxim surgiram, as Gatling se tornaram obsoletas, pois estas ainda precisavam de alguém para girar o conjunto. Entretanto, após o término da Segunda Guerra, a manivela do projeto original foi substituída por um motor elétrico. As gatling alcançaram, então, cadências de mais de 4.000 tiros por minuto. Com isso, elas ganharam uma nova importância, e passaram a ser montadas tanto em aviões e helicópteros como em tanques e jipes. 




Posteriores aperfeiçoamentos alcançaram cadências de 6.000 tiros por minuto. Algumas gatling podem dar até 10.000 tiros por minuto. Uma das mais famosas gatling é o canhão metralhador M61 Vulcan, uma metralhadora gatling de seis canos, com calibre de 20mm, e que é a arma padrão dos caças estadunidenses.

Oferecimento: Salsi Fufu







4 comentários:

Marcelo SP disse...

Muito show seu blog Mugui...
Sempre cheio de novidades...
Parabéns

Evandro MG disse...

Caraca, muito fude essa gatling, seis canos...

Queria ter uma dessas, ahh, se queria...

Carlinhos Mohaa disse...

O Blog tá show mesmo, só add mais conteudo vai ficar perfeito, se precisar de conteudo é só me chamar, tenho bastante material, abração.

salci_fufu disse...

ficou dá hora

parabéns